Eu não fazia ideia do que queria para a minha vida profissional. Fui descobrir no terceiro ano do ensino médio.
Queria ser professora, mais especificamente, professora de História.
Se eu te contar o que me chamou a atenção na época, você nem vai acreditar.
Eu amava a possibilidade de, através da História, conduzir as pessoas a terem um pensamento mais crítico e reflexivo sobre as coisas.
E assim foi feito. Me formei em meio à pandemia.
E o desfecho você deve saber, né? Escolas fechadas, pouca demanda para essa área e um sonho de contribuir com meu conhecimento para que as pessoas vivessem melhor.
Diante daquela realidade, procurei outras formas de fazer essa contribuição: fiz Pedagogia.
Abri um espaço, na sala da minha casa mesmo, para alfabetizar crianças e ajudá-las a acompanhar o conteúdo na pandemia. E ficou do jeitinho que eu queria.
E foi mágico! Cada criança que saía de lá aprendendo e querendo voltar no outro dia transbordava o meu coração.
Nesse período, uma pessoa me apresentou ao Marketing Digital.
E enquanto eu dava minhas aulas e estudava Pedagogia, também estudava sobre Marketing.
Foi aí que tive a ideia de abrir meu segundo empreendimento: a IZY.
Chegou um momento em que era inviável manter os dois.
Eu não conseguia delegar naquele momento, e, por isso, resolvi finalizar o meu espaço de alfabetização.
E eu não acho que ele tenha dado errado por eu precisar encerrar as atividades.
Foi um momento muito especial para mim.
Eu vejo que deu certo até onde precisava dar.
Eu escolhi priorizar o Marketing, e esse foi o meu adeus para a área da educação (ou, quem sabe, um até logo).
Sou feliz no Marketing, mas sabe aquela sensação lá do início, de que eu queria algo mais próximo de auxiliar as pessoas de modo mais interno? Nessa área, não encontro isso.
Hoje, no Marketing, a minha maior contribuição é saber que, através do meu trabalho, o cliente pode aproveitar melhor o seu tempo, seja com sua família, com seus hobbies, consigo mesmo, com o trabalho, sem precisar ficar se preocupando com rede social.
Mas eu ainda sentia a necessidade de ir além, de conseguir mudar a vida das pessoas de modo mais profundo.
"Vai mudar de área de novo, Thayná?" "Vai ser mais uma coisa para você falhar?" "De novo começando algo do zero?"
Foram várias as coisas que ficaram na minha cabeça. Tive medo, pensei em deixar pra lá e, por fim, decidi que seguiria o que eu queria fazer.
E assim decidi, mais uma vez, investir em uma área diferente, mas que é muito significativa para mim e que vejo que realmente pode me trazer aquilo que busquei há anos: que a minha vida fosse um canal de mudança e transformação para que outras pessoas pudessem viver melhor.
Este ano, dou boas-vindas ao meu mais novo investimento: bem-vinda, Nutrição!