terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Não basta parecer bom se você não é

Que as redes sociais só mostram uma parte editada e perfeita da vida das pessoas, a gente já sabe.

Mas e quando essa edição se aplica também à vida profissional?

Não é raro encontrar pessoas fingindo ser quem não são ou até mesmo manipulando resultados para parecerem o profissional ideal.

À primeira vista, essa estratégia pode até funcionar. Afinal, é o profissional perfeito, por que não o contratariam?

Geralmente, o cliente desse profissional terá duas alegrias: a de contratá-lo e a de demiti-lo.

Isso porque, uma hora, a verdade sempre vem à tona, seja na vida ou nos negócios. Quando o cliente percebe que não era bem aquilo que esperava, ele só deseja se livrar de você. Mais que isso: ele não te recomenda para ninguém.

Uma das maiores satisfações na vida profissional é saber que você atua de forma satisfatória, a ponto de o cliente recomendar o seu trabalho para outras pessoas.

Percebo que o profissional em falta no mercado é aquele que consegue alinhar competência técnica com competência comportamental.

Não sei se você já ouviu falar sobre um estudo da Page Personnel que chegou à conclusão de que 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental.

Então, não. 

Não basta preencher o seu currículo com cursos e experiências se você não consegue chegar no horário, ser responsável com seus afazeres, evitar distrações no celular ou se ninguém pode confiar em você para uma tarefa importante.

Você precisa, sim, ser bom no que faz e, principalmente, em quem você realmente é.


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