Ninguém vem com um manual estampado na testa. Só conseguimos realmente conhecer a pessoa ao nosso lado com o tempo e a convivência.
E não basta estar apenas presente fisicamente, é necessário estar atento aos sinais.
Cada pessoa passou por experiências de vida, e é muito provável que elas sejam bem diferentes das nossas.
O problema é que essas vivências moldaram tudo o que o outro pensa, sente e encara como normal.
Atenção, fidelidade, bom senso, carinho, respeito, compreensão, paciência... não deveriam ser exigidos.
Essas são atitudes que deveríamos querer oferecer, cada vez mais, a quem amamos.
Mas você já parou para pensar que a outra pessoa pode não ter essas características desenvolvidas?
Temos a tendência de ver o mundo com os nossos olhos. Eu mesma já pensei muito: "Se eu tenho tudo isso, é claro que o outro terá também". E é aí que nos enganamos.
Isso não significa que somos o problema ou que estamos exigindo demais.
Apenas queremos, na mesma proporção, aquilo que estamos oferecendo ao outro. E não há nada de errado nisso.
E sabe o que geralmente acontece? A gente acaba se culpando, achando que o problema está em nós, e começamos a questionar o nosso próprio valor.
Mas nem é sobre a gente, sabe?
E eu sei, as experiências passadas não deveriam ser desculpa para tanta dificuldade da pessoa em oferecer o mínimo.
Mas a verdade é que tem gente que ainda não escolheu amadurecer.