quinta-feira, 3 de abril de 2025

Assisti A Lista da Minha Vida e percebi que precisava repensar a minha vida

Eu não sei você, mas tenho uma certa dificuldade em escolher um filme para assistir, mesmo sabendo que provavelmente escolherei o maior clichê adolescente disponível.

Na tentativa de melhorar isso, decidi: "Vou escolher o primeiro que chamar um pouco mais a minha atenção".


E assim, cliquei em A Lista da minha Vida.


Sim, achei que fosse mais um daqueles clichês adolescentes, mas ele me surpreendeu com assuntos sobre os quais eu realmente precisava refletir naquele momento.


O primeiro deles foi sobre como a gente muda (para pior) sem perceber.


Sobre como vamos abandonando sonhos, objetivos, propósitos e passamos a viver uma vida completamente distante do nosso potencial e do que realmente somos.


No fundo, sabemos que podemos mais e que merecemos mais, mas parece que não há motivação suficiente para sair desse estado paralisado.


E até podemos parecer bem, no fundo nos convencemos disso.


Às vezes, as pessoas que nos conhecem irão nos alertar sobre isso, mas não conseguimos enxergar, por estarmos profundamente imersos nesse mundo sem cor.


Sim, nos acostumamos a viver como se cada dia fosse apenas mais um e como se realmente tivéssemos perdido o prazer de fazer coisas que antes faziam parte de nós.


Muitas coisas podem influenciar essa mudança: convivência com pessoas erradas, ambiente improdutivo, falta de resiliência para lidar com as situações do dia a dia, traumas, medo, insegurança... a lista é grande.


Você consegue identificar o que, exatamente, aconteceu com você?


Muita gente menospreza o poder do ambiente, mas não à toa essa foi a primeira coisa que a protagonista do filme mudou.


E isso já foi capaz de causar uma grande diferença em sua trajetória.


O segundo tema foi sobre relacionamento.

A cunhada da protagonista foi responsável pelo maior boom da minha reflexão ao assistir esse filme.


Em dúvida sobre se deveria ou não continuar em seu relacionamento, a protagonista teve a ajuda de um dos maiores checklists sobre relacionamento que qualquer pessoa poderia ter: quatro perguntas para analisar se aquele relacionamento realmente valia a pena.


As perguntas foram:

  1. Você pode falar sobre o que quiser com ele?

  2. Ele é gentil com você?

  3. Ele te ajuda a ser a sua melhor versão?

  4. Você o vê como pai dos seus filhos?

Pare e pense por um instante sobre cada uma dessas perguntas e reflita de forma sincera sobre o seu relacionamento.


Caso não tenha um, use-as como referência para pensar sobre seu futuro parceiro ou parceira.

  1. Uma das piores coisas em um relacionamento é não ter a liberdade de ser você. É triste não poder falar sem medo de ser julgado.
    Se você sempre precisa pisar em ovos sobre o que será dito, alerta vermelho.

  2. Ser bem tratada é o mínimo. Nem preciso me alongar muito sobre esse tópico: se não te trata bem, não serve para você.

  3. Quem é você depois que ele entrou na sua vida? Você ficou mais leve, feliz e produtiva ou mais insegura, ansiosa e com muitas coisas na cabeça? Se ele tirou a sua paz, alerta vermelho.

  4. Crianças aprendem com exemplos. Você gostaria que seu filho fosse como o seu parceiro? Provavelmente isso irá acontecer... isso te conforta ou te deixa preocupada?


A protagonista percebeu que o relacionamento no qual vinha investindo não passou nessas quatro perguntas e, sim, ela terminou.


Você teria a mesma coragem que ela se isso fosse necessário hoje?






quinta-feira, 20 de março de 2025

Para todas as pessoas que odiaram amar alguém

Nem sempre o amor é aquela coisa leve, bonita e digna de ser vivida. Às vezes, amar machuca. E não há sensação pior do que querer arrancar da cabeça e do coração um sentimento que te destrói mais do que te eleva.

Relacionamentos não são feitos de amor, doação e entrega de um só. Se tem sido assim, é tóxico. Mas a gente custa a perceber isso. Parece que quem está dentro da relação fica meio cego, sabe? Não vê o óbvio e sempre tem um argumento para justificar o injustificável.

Você já passou por isso? E como cobrar o que deveria ser dado de coração? Esse é o grande problema: não tem como.

E o que fazer? É nessa hora que ficamos perdidos. Insistir? Conversar mais uma vez? Ir embora?

Depois de muita insistência e conversas infinitas, da forma mais didática possível, eu resolvi ir embora. Fui embora porque não aguentava cobrar entrega, carinho, momentos de qualidade, respeito, amor e, principalmente, transparência.

Descobri que estava lidando com um menino que se achava homem. Um menino que não sabia amar, que era um mentiroso crônico e acreditava que a companhia do jogo online era melhor que a minha.

Mas, mesmo em meio a toda essa situação chata, agradeço a Deus por sempre me mostrar o que preciso ver.

Tem pessoas que a gente se arrepende de amar... e ele foi uma delas.

quinta-feira, 13 de março de 2025

Quem olha show, não olha bastidor

Pessoas sem noção existem.


Mas você já parou para pensar nas pessoas que passam essa impressão, mas, na verdade, é você que não conhece os bastidores da vida delas?


Não que justifique as pessoas fazerem o que desejam só por passarem por situações difíceis, mas tem gente que já está tão no limite, guardou e aceitou tudo por tanto tempo que, quando "explode", é ela que parece a errada.


Eu já passei por isso diversas vezes e em diversas situações. Vou te contar algumas delas para você entender.


Eu tinha uma amizade muito forte com uma pessoa, de vários anos.


Com o passar do tempo, percebi que ela vinha com algumas atitudes estranhas e algumas mentiras sutis, e, quando aconteceu uma situação em que esperei a consideração dela, não tive.


Sim, eu "surtei". Me decepcionei, fiquei chateada e coloquei para fora tudo o que estava sentindo. Não na base do grito ou algo do tipo, mas como um desabafo choroso de que eu realmente não esperava aquilo.


E ali eu entendi que nem sempre as pessoas têm o mesmo nível de consideração por nós como temos por elas.


Mas acho que meu ápice mesmo está em relacionamento amoroso.


Combinamos de deixar de seguir pessoas com as quais já tínhamos ficado e, ok, assim o fiz.


Depois de um tempo, descobri que não. Ele não fez o mesmo e manteve quem não deveria.


E é óbvio que vieram diversas coisas à minha cabeça: "Por que tirou todas, mas não ela?", "Será que existe algum sentimento?", "O que faz essa ser diferente das outras?".


Quando questionado, simplesmente não soube o motivo de deixar. (Mas é claro que sabe.)


Um tempo depois, fomos viajar e, adivinha?


A pessoa estava lá, mas ele achou que eu não fosse associar que aquela pessoa era a que ele tinha mantido no Insta lá atrás.


E, sim, ele já sabia que ela estaria lá, mas me escondeu, com medo de eu desistir da viagem.


Quando cheguei lá, eu "surtei" (só com ele, claro).


E o pior disso tudo é saber que as pessoas me julgaram por acharem bobeira ou exagero, sendo que qualquer um ficaria chateado pela mentira e pela falta de transparência lá de trás e daquela situação.


Mas as pessoas só olham o show e, claro, julgam por isso.


Ninguém sabe do que você realmente vive, e, se as pessoas se sentem na liberdade de se meterem na sua vida, talvez você precise estabelecer limites.


Mas, se elas só te julgam sem se meterem de fato na sua vida, saiba que isso é totalmente comum.


Acostume-se com isso, ignore os julgamentos e seja feliz.

quinta-feira, 6 de março de 2025

Tudo que vale a pena dá trabalho, mas nem tudo que dá trabalho vale a pena.

Alcançar determinados lugares não é fácil. Se fosse, todo mundo conseguiria.


Eu adoro saber sobre histórias de sucesso, principalmente aquelas em que as pessoas saem das condições mais desfavoráveis possíveis e se tornam verdadeiras inspirações de coragem, determinação e persistência.

Eu sempre fico pensando em quantas vezes essas pessoas quiseram desistir, em quantas vezes foram desacreditadas e, principalmente, em como passaram pelo processo.


Mas, às vezes, a gente se engana e acha que, só porque algo está dando trabalho, vale a pena continuar. E não é bem assim.


Um amigo trabalhava de madrugada em uma barraquinha de lanche.


Era cansativo. Ele se esforçava para ganhar 50 reais por noite.


Dava trabalho? Sim. Valia a pena? Não!


Ele não tinha qualquer possibilidade de crescimento, passava noites em claro, ganhava pouco... Definitivamente, aquele trabalho não valia a pena.


Um conhecido estava em um relacionamento trabalhoso, em que tudo deveria ser do jeito que sua mulher queria, sem qualquer margem para flexibilidade.


Dava trabalho lidar com alguém assim? Com certeza! Valia a pena? Não!


É preciso muita sabedoria para identificar situações em que o esforço realmente compensa.


Não se engane: trabalho não é sinônimo de sucesso.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Levei um tempo para descobrir o que realmente fazia sentido para a minha vida profissional.

Eu não fazia ideia do que queria para a minha vida profissional. Fui descobrir no terceiro ano do ensino médio.

Queria ser professora, mais especificamente, professora de História.

Se eu te contar o que me chamou a atenção na época, você nem vai acreditar.

Eu amava a possibilidade de, através da História, conduzir as pessoas a terem um pensamento mais crítico e reflexivo sobre as coisas.

E assim foi feito. Me formei em meio à pandemia.

E o desfecho você deve saber, né? Escolas fechadas, pouca demanda para essa área e um sonho de contribuir com meu conhecimento para que as pessoas vivessem melhor.

Diante daquela realidade, procurei outras formas de fazer essa contribuição: fiz Pedagogia.

Abri um espaço, na sala da minha casa mesmo, para alfabetizar crianças e ajudá-las a acompanhar o conteúdo na pandemia. E ficou do jeitinho que eu queria.



E foi mágico! Cada criança que saía de lá aprendendo e querendo voltar no outro dia transbordava o meu coração.

Nesse período, uma pessoa me apresentou ao Marketing Digital.

E enquanto eu dava minhas aulas e estudava Pedagogia, também estudava sobre Marketing.

Foi aí que tive a ideia de abrir meu segundo empreendimento: a IZY.

Chegou um momento em que era inviável manter os dois. 

Eu não conseguia delegar naquele momento, e, por isso, resolvi finalizar o meu espaço de alfabetização.

E eu não acho que ele tenha dado errado por eu precisar encerrar as atividades.
Foi um momento muito especial para mim. 

Eu vejo que deu certo até onde precisava dar.

Eu escolhi priorizar o Marketing, e esse foi o meu adeus para a área da educação (ou, quem sabe, um até logo).

Sou feliz no Marketing, mas sabe aquela sensação lá do início, de que eu queria algo mais próximo de auxiliar as pessoas de modo mais interno? Nessa área, não encontro isso.

Hoje, no Marketing, a minha maior contribuição é saber que, através do meu trabalho, o cliente pode aproveitar melhor o seu tempo, seja com sua família, com seus hobbies, consigo mesmo, com o trabalho, sem precisar ficar se preocupando com rede social.

Mas eu ainda sentia a necessidade de ir além, de conseguir mudar a vida das pessoas de modo mais profundo.

"Vai mudar de área de novo, Thayná?" "Vai ser mais uma coisa para você falhar?" "De novo começando algo do zero?"

Foram várias as coisas que ficaram na minha cabeça. Tive medo, pensei em deixar pra lá e, por fim, decidi que seguiria o que eu queria fazer.

E assim decidi, mais uma vez, investir em uma área diferente, mas que é muito significativa para mim e que vejo que realmente pode me trazer aquilo que busquei há anos: que a minha vida fosse um canal de mudança e transformação para que outras pessoas pudessem viver melhor.

Este ano, dou boas-vindas ao meu mais novo investimento: bem-vinda, Nutrição!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Eu descobri que relacionamento não é para mim.

Sim, e foi doloroso entender isso.

Para te contar como cheguei a essa conclusão, preciso voltar aos meus 15 anos (sim, 14 anos atrás...).

Eu não sabia amar, simples assim. 

Ou melhor, eu não sabia demonstrar meus sentimentos, a ponto de as pessoas acharem que eu nem sentia nada por elas.

O tempo foi passando, e fui tentando resolver isso. 

Fui me permitindo, deixando o medo e a insegurança de lado e, claro, me entregando mais.

Em cada relacionamento que eu iniciava, eu não era mais a mesma pessoa, porque sempre resolvia minhas dificuldades. 

Cada relação realmente teve uma Thayná mais evoluída.

Eu sempre deixava de lado as experiências ruins do relacionamento anterior e tentava entender que era outra pessoa, em outra realidade.

E fiz assim nos três relacionamentos que vivi e no que vivo.

E sabe como descobri que não era para mim?

Quando entendi que, não importa o meu nível de maturidade, evolução ou entendimento, traumas novos sempre irão chegar.

Se antigamente eu era uma pessoa que mal sabia como demonstrar o que sentia, hoje sou alguém completamente entregue e que ama deixar isso claro todos os dias.

Se antes eu era estressada e intolerante, a ponto de criar caso por tudo, hoje sou quem promove a paz em vez do caos, que sabe ouvir, entender e está sempre pronta para resolver o que for.

Posso listar várias situações aqui, mas a verdade é que nenhuma delas foi capaz de me proteger de decepções.

Eu errei acreditando que "ser a melhor que posso" significaria que o outro também carregaria esse título.

Ou que o outro estaria no mesmo nível de disposição para melhorar e não me machucar.

Nunca esperei que o relacionamento viesse pronto, eu sei que não vem. 

Mas sempre acreditei que era possível que duas pessoas pudessem, sim, resolver tudo o que fosse necessário para que as coisas fluíssem em paz, amor e alegria.

Tenho tentado descobrir se isso é possível, investindo no relacionamento em que vivo, mas não posso dizer que foi um caminho fácil.

De fácil, não teve nada!

Mas seguimos, entre acertos, erros e muita vontade de fazer dar certo.

Eu descobri que relacionamento não era para mim, ignorei isso e tenho tentado viver a vida a dois que sempre imaginei.

Me desejem sorte!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Eu sinto que meu tempo passou...

Recentemente, minha mãe conquistou sua carteira de motorista, sim, com 50 anos de idade.

E eu aqui, com quase 30, achando que é tarde demais para viver algumas coisas que eu sempre quis.

Loucura, né?

A gente acredita tanto em um momento certo para as coisas que, se algo sai um pouco fora do esperado, não serve mais.

Quem nos fez acreditar que, aos 30, precisava estar com tudo resolvido?

Eu ainda não casei, não tenho filhos, ainda não tenho o faturamento que esperava e ainda não me realizei na área profissional.

Às vezes, me sinto atrasada, sim, loucura de novo.

Mas, aos poucos, tenho percebido que é assim mesmo. Cada pessoa tem o seu tempo e cada um passa pelas suas próprias experiências.

Resolvi fazer como a minha mãe: deixar essa bobagem de lado e entender que, enquanto há vida, há tempo.

Tempo de fazer o que gostamos, o que nos faz feliz e o que a gente quiser mesmo.

Há tempo de curtir o caminho, aprender e se reinventar.

Quem vem comigo aproveitar ainda mais a própria vida e suas vontades?
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