Na tentativa de melhorar isso, decidi: "Vou escolher o primeiro que chamar um pouco mais a minha atenção".
E assim, cliquei em A Lista da minha Vida.
Sim, achei que fosse mais um daqueles clichês adolescentes, mas ele me surpreendeu com assuntos sobre os quais eu realmente precisava refletir naquele momento.
O primeiro deles foi sobre como a gente muda (para pior) sem perceber.
Sobre como vamos abandonando sonhos, objetivos, propósitos e passamos a viver uma vida completamente distante do nosso potencial e do que realmente somos.
No fundo, sabemos que podemos mais e que merecemos mais, mas parece que não há motivação suficiente para sair desse estado paralisado.
E até podemos parecer bem, no fundo nos convencemos disso.
Às vezes, as pessoas que nos conhecem irão nos alertar sobre isso, mas não conseguimos enxergar, por estarmos profundamente imersos nesse mundo sem cor.
Sim, nos acostumamos a viver como se cada dia fosse apenas mais um e como se realmente tivéssemos perdido o prazer de fazer coisas que antes faziam parte de nós.
Muitas coisas podem influenciar essa mudança: convivência com pessoas erradas, ambiente improdutivo, falta de resiliência para lidar com as situações do dia a dia, traumas, medo, insegurança... a lista é grande.
Você consegue identificar o que, exatamente, aconteceu com você?
Muita gente menospreza o poder do ambiente, mas não à toa essa foi a primeira coisa que a protagonista do filme mudou.
E isso já foi capaz de causar uma grande diferença em sua trajetória.
O segundo tema foi sobre relacionamento.
A cunhada da protagonista foi responsável pelo maior boom da minha reflexão ao assistir esse filme.
Em dúvida sobre se deveria ou não continuar em seu relacionamento, a protagonista teve a ajuda de um dos maiores checklists sobre relacionamento que qualquer pessoa poderia ter: quatro perguntas para analisar se aquele relacionamento realmente valia a pena.
As perguntas foram:
-
Você pode falar sobre o que quiser com ele?
-
Ele é gentil com você?
-
Ele te ajuda a ser a sua melhor versão?
-
Você o vê como pai dos seus filhos?
Pare e pense por um instante sobre cada uma dessas perguntas e reflita de forma sincera sobre o seu relacionamento.
Caso não tenha um, use-as como referência para pensar sobre seu futuro parceiro ou parceira.
-
Uma das piores coisas em um relacionamento é não ter a liberdade de ser você. É triste não poder falar sem medo de ser julgado.
Se você sempre precisa pisar em ovos sobre o que será dito, alerta vermelho. -
Ser bem tratada é o mínimo. Nem preciso me alongar muito sobre esse tópico: se não te trata bem, não serve para você.
-
Quem é você depois que ele entrou na sua vida? Você ficou mais leve, feliz e produtiva ou mais insegura, ansiosa e com muitas coisas na cabeça? Se ele tirou a sua paz, alerta vermelho.
-
Crianças aprendem com exemplos. Você gostaria que seu filho fosse como o seu parceiro? Provavelmente isso irá acontecer... isso te conforta ou te deixa preocupada?
A protagonista percebeu que o relacionamento no qual vinha investindo não passou nessas quatro perguntas e, sim, ela terminou.
Você teria a mesma coragem que ela se isso fosse necessário hoje?